Amigos, hoje meu assunto é uma dica de leitura para aqueles gostam de uma história surpreendente e bem escrita. Sabe aquele livro que a gente lê numa sentada, como se diz? Pois é, aconteceu com "A lebre com olhos de âmbar", do Edmund de Waal. Trata-se da história de uma coleção de micro esculturas japonesas( netsuquês), herdadas pelo autor, que acabam fazendo pano de fundo para a saga da própria família através de gerações. Vale a pena conferir. Para colocá-los mais a par da referida obra aí vai uma sinopse da editora. Boa leitura. Ah, só para constar: foi o melhor livro que li o ano passado, e olha que leio muito, sou viciado em leitura. Depois me enviem o comentário.A lebre com olhos de âmbar
Edmund de Waal
Edmund de Waal, um dos mais importantes ceramistas da atualidade, era fascinado pela coleção de 264 miniaturas japonesas entalhadas em madeira e marfim guardadas no apartamento do tio-avô, que vivia em Tóquio. Nenhuma daquelas peças era maior do que uma caixa de fósforos e, no entanto, seu valor revelou-se grandioso.
Mais tarde, quando herdou estes netsuquês, Edmund descobriu que, além da riqueza artística, eles carregavam uma história muito maior: revelavam o passado de sua família e eventos cruciais do século XX. A partir dessa delicada coleção, A lebre com olhos de âmbar, obra vencedora do Costa Book Award na categoria Biografia e finalista do South Bank Sky Arts Award na categoria Literatura, transporta o leitor desde um império em Odessa - passando pela Paris do fin-de-siècle e pela Viena ocupada pelos nazistas - até o Japão e a Inglaterra contemporâneos.
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