sexta-feira, 8 de agosto de 2014
Jornalista e publicitário, artista plástico/restaurador,artesão blogueiro.
Dicas de leitura do mês
Quem curte uma boa leitura, daquelas que não dá vontade de parar para nada , não pode deixar de ler as obras de Noah Gordon. Selecionei algumas que valem a pena. Leiam depois me contem o que acharam. Boa leitura a todos, e excelente final de semana.
Jornalista e publicitário, artista plástico/restaurador,artesão blogueiro.
Curiosidades literárias
O escritor Wolfgang von Goethe escrevia em pé. Ele mantinha em sua
casa uma escrivaninha alta.
O escritor Pedro
Nova parafusava os móveis de
sua casa a fim que ninguém o tirasse do lugar.
Gilberto
Freyre nunca manuseou aparelhos eletrônicos. Não sabia
ligar sequer uma televisão. Todas as obras foram escritas a bico-de-pena, como
o mais extenso de seus livros, Ordem
e Progresso,
Machado de Assis, nosso grande escritor,
ultrapassou tanto as barreiras sociais bem como físicas. Machado teve uma infância sofrida pela pobreza
e ainda era miope, gago e sofria
de epilepsia. Enquanto escrevia Memórias Póstumas de Brás Cubas,
Machado foi acometido por uma de suas piores crises intestinais, com
complicações para sua frágil visão. Os médicos recomendaram três meses de
descanso em
Petrópolis. Sem poder ler nem redigir, ditou grande parte do
romance para a esposa, Carolina.
Graciliano Ramos era ateu convicto, mas tinha uma Bíblia na cabeceira só para apreciar os
ensinamentos e os elementos de retórica. Por insistência da sogra, casou na
igreja com Maria Augusta, católica fervorosa, mas exigiu que a cerimônia
ficasse restrita aos pais do casal. No segundo casamento, com Heloísa, evitou
transtornos: casou logo no religioso.
Aos dezessete anos, Carlos Drummond de Andrade foi expulso do Colégio Anchieta, em Nova Friburgo (RJ),
depois de um desentendimento com o professor de português. Imitava com
perfeição a assinatura dos outros. Falsificou a do chefe durante anos para lhe
poupar trabalho. Ninguém notou. Tinha a mania de picotar papel e tecidos.
"Se não fizer isso, saio matando gente pela rua". Estraçalhou uma
camisa nova em folha do neto. "Experimentei, ficou apertada, achei que
tinha comprado o número errado. Mas não se impressione, amanhã lhe dou outra
igualzinha."
Clarice
Lispector era soitária e tinha crises de insônia. Ligava para os amigos e dizia coisas
pertubadoras. Imprevisível, era comum ser convidada para jantar e ir embora
antes de a comida ser servida.
Monteiro
Lobato adorava café com farinha de milho, rapadura e içá torrado (a
bolinha traseira da formiga tanajura), além de Biotônico Fontoura. "Para
ele, era licor", diverte-se Joyce, a neta do escritor.
Manuel Bandeira sempre se gabou de um
encontro com Machado de Assis, aos dez anos, numa viagem de trem. Puxou
conversa: "O senhor gosta de Camões?" Bandeira recitou uma oitava de Os Lusíadas que o mestre não lembrava. Na velhice,
confessou: era mentira. Tinha inventado a história para impressionar os amigos.
Guimarães Rosa, médico recém-formado,
trabalhou em lugarejos que não constavam no mapa. Cavalgava a noite inteira
para atender a pacientes que viviam em longínquas fazendas. As consultas eram
pagas com bolo, pudim, galinha e ovos. Sentia-se culpado quando os pacientes
morriam. Acabou abandonando a profissão. "Não tinha vocação. Quase
desmaiava ao ver sangue", conta Agnes, a filha mais nova.
Mário de Andrade provocava ciúmes no
antropólogo Lévi-Strauss porque era muito amigo da mulher dele, Dina. Só depois
da morte de Mário, o francês descobriu que se preocupava em vão. O escritor era
homossexual.
Vinicius de Moraes, casado com Lila
Bosco, no início dos anos 50, morava num minúsculo apartamento em Copacabana. Não
tinha geladeira. Para aguentar o calor, chupava uma bala de hortelã e, em
seguida, bebia um copo de água para ter sensação refrescante na boca.
Jorge Amado para autorizar a adaptação de
Gabriela para a tevê, impôs que o papel principal fosse dado a Sônia Braga.
"Por quê?", perguntavam os jornalistas, Jorge respondeu: "O
motivo é simples: nós somos amantes." Ficou todo mundo de boca aberta. O
clima ficou mais pesado quando Sônia apareceu. Mas ele se levantou e, muito
formal disse: "Muito prazer, encantado." Era piada. Os dois nem se
conheciam até então. ;o)
Jornalista e publicitário, artista plástico/restaurador,artesão blogueiro.
Blog do Luiz Castro
Jornalista e publicitário, artista plástico/restaurador,artesão blogueiro.
A coisa mais injusta sobre a vida é a maneira como ela termina. Eu acho que o verdadeiro ciclo da vida está todo de trás pra frente. Nós deveríamos morrer primeiro, nos livrar logo disso.
Daí viver num asilo, até ser chutado pra fora de lá por estar muito novo. Ganhar um relógio de ouro e ir trabalhar. Então você trabalha 40 anos até ficar novo o bastante pra poder aproveitar sua aposentadoria. Aí você curte tudo, bebe bastante álcool, faz festas e se prepara para a faculdade.
Você vai para colégio, tem várias namoradas, vira criança, não tem nenhuma responsabilidade, se torna um bebezinho de colo, volta pro útero da mãe, passa seus últimos nove meses de vida flutuando. E termina tudo com um ótimo orgasmo! Não seria perfeito?
Sean Morey
Jornalista e publicitário, artista plástico/restaurador,artesão blogueiro.
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