quarta-feira, 27 de março de 2013

Mais um pequeno grande poema de Roseane Murray



VENTO

assim me chama o vento me despenteia os cabelos nas teias do precipício a vida começa hoje começa sempre desde o nada até a medula todos os dias colar os ossos e ouvir o ruído subterrâneo de um rio a vida começa hoje sempre por um fio a alma é um pêndulo leva as horas  de encontro às pedras. 


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